quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Sou doutora!

Recebi este texto de uma amiga. Me deu uma vontade de responder deste jeito e de mudar meu perfil no Linkedin, hahaha. 😆


Uma mulher chamada Ana foi renovar sua carteira de motorista. Pediram-lhe para informar qual era sua profissão. Ela hesitou, sem saber como se classificar.
– O que eu pergunto é se tem algum trabalho, insistiu o funcionário.
– Claro que tenho um trabalho, exclamou Ana. Sou mãe, disse.
– Nós não consideramos mãe um trabalho. Vou colocar dona de casa, disse o funcionário friamente.
Não voltei a lembrar-me desta história até o dia em que me encontrei em situação idêntica. A pessoa que me atendeu era obviamente uma funcionária de carreira, segura, eficiente, dona de um título sonante.
– Qual é a sua ocupação, perguntou.
Não sei o que me fez dizer isto. As palavras simplesmente saltaram-me da boca para fora:
– Sou Doutora em desenvolvimento infantil e em relações humanas, falei à funcionária.
A funcionária fez uma pausa, a caneta de tinta permanente a apontar pra o ar, e olhou-me como quem diz que não ouviu bem. Eu repeti pausadamente, enfatizando as palavras mais significativas.
Então reparei, maravilhada, como ela ia escrevendo, com tinta preta, no questionário oficial.
– Posso perguntar disse-me ela com novo interesse: o que faz exatamente?
Calmamente, sem qualquer traço de agitação na voz, ouvi-me responder:
– Desenvolvo um programa de longo prazo (qualquer mãe faz isso), em laboratório e no campo experimental (normalmente eu teria dito dentro e fora de casa). Sou responsável por uma equipe (minha família), e já recebi quatro projetos (todas meninas). Trabalho em regime de dedicação exclusiva (alguma mulher discorda?). O grau de exigência é a nível de 14 horas por dia (para não dizer 24).
Houve um crescente tom de respeito na voz da funcionária, que acabou de preencher o formulário, se levantou, e pessoalmente abriu-me a porta. Quando cheguei em casa, com o título da minha carreira erguido, fui recebida pela minha equipe: uma com 13 anos, outra com 7 e outra com 5. Do andar de cima, pude ouvir meu novo experimento – um bebê de seis meses – testando uma nova tonalidade de voz. Senti-me triunfante!
Maternidade… Que carreira gloriosa!
Assim, as avós deviam ser chamadas doutora-sênior em desenvolvimento infantil e em relações humanas, as bisavós doutora-executiva-sênior em desenvolvimento infantil e em relações humanas e as tias doutora-assistente.
Uma homenagem carinhosa a todas as mulheres, mães, esposas, amigas, companheiras, doutoras na arte de fazer a vida melhor!


Lindo, não é mesmo?

#Eeuaguento

Tenha metas!



Tenho aprendido que se fizermos pequenas metas isto nos ajudará a ficarmos motivados.
Os grandes sonhos, metas e projetos são muito importantes, mas corremos o risco de desanimarmos ou nos frustrarmos durante as etapas para realizá-los.
Se fizermos pequenas metas, o caminho para as grandes será mais fácil de trilhar.
Olhei para minhas duas flores trepadeiras, me animei com o pequeno projeto de arrumar o meu jardim.
Espero poder compartilhar a foto quando elas estiverem maiores.

Tenho metas para este blog, metas de perder peso, ler livros, ter novos alunos...
Pequenos sonhos, grandes realizações.

#Eeuaguento

Vamos passear!

Clássicos pertencentes ao Memorial JK
Casa cheia de novo. Amo! É muito gostoso matar a saudade, levar pra conhecer os pontos turísticos da cidade. Brasília é muito bonita!

É engraçado o fato que quando você mora na cidade que nasceu acaba não conhecendo ou não frequentando alguns lugares importantes e interessantes. Por exemplo: já conheci cariocas que nunca haviam ido ao Cristo Redentor, paulistas que não conheciam o Pico do Jaraguá ou o Museu do Ipiranga e por aí vai...
E isto acontece porque nos finais de semana todos já tem seus compromissos com família, clube, igreja ou grupos de interesse, e quando moramos longe, não dá pra almoçar na casa da mãe no domingo (snif), e aí a gente sai para explorar a cidade.
Eu gosto de levar minhas visitas para conhecerem os pontos turísticos; procuro saber informações e curiosidades sobre os locais, como por exemplo que as cúpulas do Congresso não têm o mesmo tamanho e que o "prato" para baixo é o Senado e o prato para cima é a câmara dos deputados.
Um local que eu conheci hoje, por dentro foi o Memorial JK. Um verdadeiro tesouro da nossa história, com objetos pessoais, fotos, roupas e a biblioteca particular do Juscelino Kubitschek que falava cinco idiomas! Um sonho.
Amanhã será o dia todo "batendo perna", será que eu aguento?

domingo, 10 de janeiro de 2016

Na gineco


Contei aqui como foi "divertido" fazer ressonância e mamografia; pois bem neste post vou contar como foi o dia que levei os exames para a médica ver.
Coloquei meu vestido vermelho, subi no salto (só que não, meio salto), deixei as crianças na escola e fui pro consultório da Dra. Fofura. Ela é fofa mesmo, parece uma Barbie. Vejam na foto a caneta que combina com o carimbo que combina com o esmalte!!!!
Nem dá pra chamá-la de senhora, e olha que eu tenho muito respeito pela classe médica. Mas não dá, a cada dia fica mais evidente que a "senhora" aqui sou eu.
O prédio é muito lindo, senti que estava na Avenida Berrine, em São Paulo, só que com muito sol e pouca poluição. O lugar parece um oásis. Pensei em tirar uma foto do jardim para este post, mas escolhi a foto da doutora mesmo.
As notícias foram boas! Graças a Deus o nódulo é benigno, não demanda preocupação no momento.
Voltarei lá só depois de seis meses, e se eu vir outro detalhe "fofo" contarei para vocês.


#Eeuaguento

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E eu aguento?

A primeira vez que precisei colocar em prática o nome deste blog foi assim:
Eu tinha mamografia e ressonância magnética das mamas marcada para o mesmo dia.
Muito bem; devido algumas intercorrências em casa cheguei atrasada; em jejum e bufando de raiva... Na hora da mamografia não conseguia relaxar ou pensar em nada engraçado. Aquele aperta aperta na verdade me fez chorar de dor. Eu estava muito tensa.
Quando foi a vez da ressonância, e a enfermeira foi colocar o acesso do contraste no meu braço comecei a ficar mais apavorada: "Pense em algo engraçado" eu dizia para mim mesma.
Mas o que poderia ser engraçado naquela situação?
Entrei na sala, tinha que tirar o calçado e eu estava com um sapatenis lindo mas que dá chulé; ah tá muito engraçado... 

Fui para a máquina, você tem que deitar de barriga para baixo e encaixar as mamas nos "buracos", disse a enfermeira. Oi? Como é que é? É bem assim mesmo. A enfermeira muito boazinha me ajudou a encaixar tudo no aparelho, e ainda ajeitou uma "pele sobressalente" (nome simpático que ela deu pra minha pança) para não atrapalhar. Encaixei também o rosto como se fosse fazer uma quick massage, e ela perguntou: Você está confortável? Ah... muito!!! 
Ela me deu um objeto pra segurar que seria nossa comunicação, qualquer problema era só apertar; imaginei que estava segurando na mão de Deus e fui.
E foi assim que suportei todo aquele bombardeio magnético sem entrar em pânico: pensando no texto que escreveria, e pedindo pra Deus segurar minha mão.
Ficou bem mais leve. E eu aguentei.


#Eeuaguento

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Descansando

Esta semana teve um dia que não limpei a casa e fiquei assistindo filme no sofá com minha filha que está de férias. Rimos muito!
Gosto de assistir filmes com ela. De preferência que tenham uma boa história e uma reflexão sobre amizade, companheirismo, etc. Como em "Uma ponte para Terabitia" e "A invenção de Hugo Cabret" entre outros.
Depois de não fazer nada durante a tarde, quando anoiteceu fui jogar a bolinha pra cachorra no quintal e fui surpreendida por um céu estrelado... Que momento mágico!
Tentei fotografar com o celular, mas a foto não captou bem a imagem real, assim como as emoções das coisas simples passam desapercebidas ou são ignoradas quando buscamos muita perfeição.
Meu minuto de contemplação foi interrompido pelo rec rec do andador da vovó... hora de servir o jantar!

#Eeuaguento

Pia cheia

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Uma das coisas ruins de não ter ajudante em casa é ter que lavar louça. Nunca acaba!
No entanto lavar louça tem sido minha terapia. Coloco uma mensagem que me edifica para ouvir, ou coloco músicas para cantar junto, penso na vida, faço planos, admiro o céu, observo as cachorras brincando e principalmente, falo com Deus. Ele sempre dá um jeito para me responder.
Mas também gosto muito de terapia mesmo; aquela de conversar sem medo de ser julgada. 
Conseguir entender e aceitar algumas coisas do nosso comportamento, com o auxílio de um profissional que estudou para isso, recomendo.
Sendo terapia ou ter a pia (cheia) vou seguindo e aprendendo.
#Eeuaguento

Rir pra não chorar... de raiva!

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Ainda re-escrevendo meus posts para cá, outra postagem do ano passado:
O tempo extremamente seco afetou minha filha que não parava de tossir. Atrasamos para a escola, a casa ficou uma bagunça e eu ainda tive que ir ao mercado.
Na pressa acabei deixando as cachorras soltas. Quando cheguei… Aaaaaaaaaai meu Deus!
A gigante Shakira (uma filhote de pastor alemão) derrubou um monte de coisa no chão, quebrou prato, rasgou saco de lixo…
Então lembrei de uma imagem que vi na internet: um cachorro havia destruído uma sala, estava com cara de coitado e tinha a frase: “Pensei que você não fosse voltar e me desesperei.”
Pronto! Consegui rir naquele momento de raiva.
Quanto à minha filhota, preparei uma nebulização, dei xarope e ela ficou bem.
#Eeuaguento

Mãe Hi-tech

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Vida de mãe hi-tech (só que não) é assim: enquanto faço almoço ou jantar, mando mensagem pro meu filho pelo Skype, para ele vir almoçar, ou pra ir tomar banho. Detesto ficar gritando.
Aí de uma forma mágica, o menino aparece para as refeições no horário!
O problema é quando ele resolve responder ou me chamar; sempre deixo no silencioso e nunca vejo na hora.
Uma vez ele foi trancado no quarto pela irmã (sim, eles se amam), quando vi ele estava entrando na cozinha pela porta da frente.
Tentei tirar uma foto (print screen?) só que não consegui direito, avisei no começo que sou hi tech pero no mucho…
....
Bem, o fato acima eu publiquei no Facebook no ano passado.
Agora estamos todos da família conectados pelo "zapzap" e tenho um celular novo que tira foto da tela bem melhor. :-p

#Eeuaguento

Ensine a criança

Um dia destes, fiz mais uma tentativa de dividir as tarefas aqui em casa e por tabela dar responsabilidade para meus filhos. Afinal de contas eles precisam aprender.
Fui bem democrática (e este foi meu erro), listei os lugares da casa para serem limpos e algumas outras tarefas que também precisam ser feitas diariamente. Pedi que cada criança escolhesse suas atividades, eu também escolheria as minhas.
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Bem, meu menino respondeu com um “posso jogar?”, ou seja, me ignorou totalmente; e minha menina respondeu com um bilhete: “te amo mamãe linda” que queria dizer: “Mamãe eu te amo tanto, você é tão linda, mas deixa eu quietinha aqui no meu canto sem fazer nada?”.
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Conclusão 2: Os homens são objetivos desde pequenos.
Conclusão 3: Não dá pra ser democrática com crianças, eles precisam aprender a obedecer primeiro e depois aprender sobre direitos e deveres.
#Eeuaguento
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Banho de ouro

Depois de uma semana cansativa, fui relaxar na banheira com “banho de ouro” que ganhei da minha sobrinha.
Coloquei uma musiquinha de quando namorava com o marido e mergulhei…
Na embalagem dizia para se concentrar no brilho da água, no perfume e pensar em coisas boas.
Claro que a cada 30 segundos um filho vinha ver o que estava fazendo… veio filho, filha, cachorra, outra cachorra, marido… só faltou vir a sogrinha!
Por que não tranquei a porta? Porque ficaria aquela fila na porta: “vai demorar?” e com certeza isto me irritaria muito mais.
Mas tudo bem, me senti uma diva linda, leve e brilhante! Sim meu pescoço parecia purpurina!
No dia seguinte o marido se enxugou com a minha toalha (ele sempre confunde), e não é que ele ficou todo dourado também?
Ri muito! Acho que o banho de ouro funcionou…
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#Eeuaguento
#Autoestima